Presidente da Comissão dos Direitos da Criança, Adolescente e do Idoso da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Elias Emanuel (PSB) criticou nesta manhã, durante seu discurso na tribuna da casa, a ausência sem justificativa de representantes do Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Manaus (Sinetran) e do Sindicato dos Rodoviários, na reunião da comissão, marcada para a última sexta-feira, 24.
A reunião seria para discutir a humanização do transporte coletivo com seus usuários, em virtude da morte do aposentado Vivaldo Farias de Souza, 66, ocorrido no final da tarde do dia 15 de maio, após cair da porta traseira do ônibus da linha 015, da empresa Global Transporte, no bairro Compensa 2, Zona Oeste.
O aposentado entrou pela porta traseira do veículo que permaneceu aberta, mesmo depois de dar partida. Vivaldo se desequilibrou e caiu batendo sua cabeça na sarjeta e tendo morte instantânea.
“Fiquei estarrecido com a ausência e omissão destes dois órgãos”, disse o parlamentar. Por conta da ausência destes representantes e, sem qualquer justificativa, o vereador Elias Emanuel adiou a reunião da comissão e remarcou para o próximo dia 7 de junho. Além do Sinetran e Sindicato dos Rodoviários, a reunião deve ter ainda as presenças de representantes da Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU), do Ministério Público do Estado (MPE) e de entidades ligadas à causa do idoso e da Delegacia Especializada de Crimes contra o Idoso.
“A responsabilidade do transporte coletivo é da Prefeitura de Manaus como órgão gestor, mas também do empresário do setor e da população, que tem que fiscalizar. Este setor não está bem, basta fazer uma pesquisa de opinião entre os usuários do sistema. Não podemos achar que essa relação empresário/trabalhador/usuário está às mil maravilhas, porque não está. O grau de insatisfação é alto”, criticou o vereador. Ele lembrou que na tarde da última quinta-feira, um ônibus coletivo matou atropelada uma mulher dentro do Terminal 1, localizado na avenida Constantino Nery.
