Dois anos atrás, no dia de hoje, 23 de maio, perdíamos o Senador Jefferson Péres.
Com ele convivi por mais de quarenta anos. Primeiro como seu aluno na Faculdade de Ciencias Econômicas , depois como amigo na saudosa República Livre do Pina. Em seguida nos elegemos vereadores pela primeira vez em 1988 e sentamos na mesma bancada até que em 1994 ele foi eleito para o Senado da República. Nem mesmo a distancia nos afastou. Conversávamos sempre e não apenas sobre política e economia. Ao contrário da imagem que muitos tinham dele de homem carrancudo e que não ria, ele era afável, sereno e bem humorado até mesmo nos momentos de dificuldade.
A perda do Jefferson transcende a perda de um amigo. Ele era muito mais do que isso. Era uma referência na política e na vida. Respeitado por todos, ele era ouvido exatamente porque sempre tinha uma palavra amiga e uma opinião sincera. O seu nome e a sua maneira de ser fizeram com que ele ganhasse destaque nacional.
A sua posição em defesa da ética era bem clara. Dizia que ética era não fazer aquilo que você não gostaria que lhe fizessem. Era direto, dizia o que pensava de forma objetiva, sem rodeios.
A sua partida abriu um vácuo na política brasileira. Quando subia à tribuna, o Senado o ouvia em silêncio. Claro que dele muitos discordavam, mas todos o respeitavam .
As lições que deixou devem servir de bússola às novas gerações que estão vindo e com quem ele tanto se preocupava.
Neste dia os sentimentos que tenho são de perda e de saudade daquele que tantos exemplos deixou de como se fazer as coisas certas.
Saudades do Jefferson.
Lí com emoção e saudades esse texto sobre o Senador Jefferson Peres, mas apesar de ser do RJ admirava e ele vive todos os dias dentro de mim, porque lembra meu falecido Pai e colaborou com minha formação. Saudades…
SEM JEFERSON PERES NA DISPUTA PARA O SENADO, EM QUEM VOTAR?