Hoje é um dia importantíssimo para o modelo Zona Franca de Manaus e de muita expectativa para os milhares de trabalhadores da Região Norte do país. Na cidade de Genebra, na Suíça, os técnicos da Suframa estão auxiliando a equipe do Itamaraty na defesa do nosso modelo econômico. Infelizmente, a União Europeia quer acabar com os benefícios que o governo federal concede as áreas industriais criadas no Norte do Brasil. Os argumentos utilizados pelo bloco econômico Europeu são de que os incentivos fiscais concedidos a ZFM causam redução nas exportações deles, são “vantagens discriminatórias” e ferem as regras comerciais internacionais, um verdadeiro delírio Europeu.
Nos desperta repulsa estas denúncias. O sentimento é de indignação por ver nossa Zona Franca de Manaus, ou seja, os nossos pais de família, mais uma vez, atacados de forma brutal e impiedosa por países ricos. A Organização Mundial do Comércio (OMC) vai iniciar, nesta quinta, a etapa de consultas com Brasil e União Europeia para analisar tais acusações e espero que o bom senso prevaleça durante as averiguações.
A União Europeia formada por 28 países europeus tem por objetivos promover a unidade política e econômica da Europa, além de buscar a melhoria na condição de vida dos cidadãos do outro lado do mundo, e não mede esforços para alcançar esta meta, até mesmo esmagar a política econômica dos países emergentes, entre eles, o Brasil e utilize tais acusações econômicas em vantagem própria. A Política Industrial Brasileira será julgada, as zonas de isenção de tributos que estão no: AM, RR, RO, AP e no AC serão questionadas.
Caberá a diplomacia brasileira e aos nossos negociadores a nobre missão de mostrar a importância desse modelo econômico para o Norte do País e desqualificar esses argumentos absurdos da União Europeia, afinal, graças a Zona Franca de Manaus 90% da floresta amazônica está preservada. Um patrimônio ambiental mundial que deve ser mantido e cuidado para o bem das futuras gerações.