Todos os anos a história se repete. Em janeiro, as chuvas chegam, São Paulo alaga e o Rio de Janeiro, também. Vidas são ceifadas, patrimônios são perdidos. Quando isso acontece administrações municipais e estaduais são apontadas como as únicas culpadas por obras que não foram feitas. Até são, mas não apenas elas. Essas tragédias decorrem, principalmente, do lixo jogado nos cursos d’água, da ocupação irregular e da impermeabilização do solo. E isso é culpa de todos, seja por ação, seja por omissão.
A água vai sair por algum lugar. Se não há como infiltrar no solo porque coberto pelo asfalto ou pelo concreto, tem que escorrer. Aí ganha volume e se encontra algo na frente vai levando. O lixo impede que a água passe e aí acontece o pior.
A foto acima publicada hoje na FOLHA DE SÃO PAULO, de Juca Varella/Folhapress, ilustra bem o que digo. Ela fala por si.
