Na democracia quem ganha as eleições realizadas periodicamente recebe do povo a responsabilidade de governar e quem perde, a de fiscalizar.
É um sistema de equilíbrio que termina resultando, mais cedo ou mais tarde, na alternância do poder.
Desde 1996 que o PSB é um dos pólos desse jogo democrático. Em 2004 chegamos ao poder. Já em 2008 o povo optou pelo atual prefeito Amazonino Mendes nos colocando na oposição para cumprirmos o papel de fiscalizar.
Sem arroubos temos cumprido a nossa tarefa. O atual governo municipal é alvo de denúncias de corrupção as mais diversas, inclusive convênios graciosos com ONG’s que flagrantemente não possuem capacidade para cumpri-los.
Em relação às promessas da eleição, Amazonino faz um governo desastroso, pois prometeu o que não podia cumprir, e no fundo ele sabia disso. No transporte coletivo o desastre é ainda maior, pois destruiu tudo de bom que foi feito no passado e nada de novo foi apresentado para solucionar os problemas. Para piorar, convocou o ex-vereador cassado, Marcus Cavalcante, para cuidar do sistema, exatamente ele que foi cassado por denuncias de corrupção dentro do setor de transporte coletivo, quando foi presidente da EMTU, ou seja, no atual governo é normal deixar um vampiro tomando conta do Banco de Sangue.
No final do ano passado ocorreu um fato novo, qual seja o “racha” na bancada do Prefeito na Câmara Municipal, o que inverteu a correlação de forças naquela Casa. O que antes era esmagadoramente favorável ao prefeito, passou a ser, ainda que pela diferença mínima de dois vereadores, contra ele.
Dentro do jogo democrático aumenta o poder de fogo de quem se dispõe a fiscalizar a Prefeitura estabelecendo um equilíbrio importante para o sistema como um todo.
Por certo, tanto nós que estamos na oposição desde o início, quanto os que agora assumem essa postura, cumpriremos o papel que nos é reservado.
Até quinta.