Com 11 votos o Juiz Cláudio Roessing foi promovido a desembargador em sessão realizada ainda há pouco no Tribunal de Justiça do Amazonas. Em segundo lugar, com 9 votos, ficou a Juíza Carla Reis e em terceiro, com 7 votos, houve empate entres os Juízes Jorge Lins e Jomar Fernandes. Como Jorge Lins é mais antigo na carreira, ele ficou na lista.
A próxima vaga ocorrerá em março de 2010 com a aposentadoria do Desembargador Jovaldo Aguiar. Como o critério é por antiguidade a vaga está assegurada ao Juiz mais antigo, Dr. Sabino Marques.
A vaga seguinte, com a aposentadoria da Desembargadora Marinildes Mendonça, em 2010, será disputada entre os quinze juízes mais antigos.
Leian a notícia na íntegra retirada do site do TJAM:
Magistrado foi eleito para a vaga do ex-presidente Francisco Auzier Moreira com 11 votos
Cláudio César Ramalheira Roessing é o novo desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O juiz, que ocupava a 2ª Vara Cível e vinha compondo o Pleno do TJAM, foi eleito com 11 votos, pelo critério de merecimento e agora vai ocupar a vaga do ex-presidente do TJAM, desembargador Francisco das Chagas Auzier Moreira, que aposentou-se no início deste mês pela compulsória (completou 70 anos).
A eleição ocorreu em sessão extraordinária realizada na manhã desta terça-feira (29 de setembro de 2009), no Tribunal Pleno do TJAM, no 10º Andar do Edifício Arnoldo Péres, no Aleixo (zona Centro-Sul). Dez magistrados concorreram à vaga.
Além de Roessing também candidataram-se à vaga os juízes Sabino Marques, Lafayette Vieira, Jomar Fernandes, Cleonice Trigueiro, Carla Reis, Luiz Alberto Albuquerque, Jorge Lins, Wellington Araújo e Onilza Gerth.
Os dezesseis desembargadores aptos a votar participaram da eleição. O presidente do TJAM, desembargador Domingos Jorge Chalub, abriu os trabalhos da sessão, mas foi o último a proferir seu voto. Na votação, a segunda colocada foi a juíza Carla Reis, com nove votos. O terceiro lugar foi dividido entre os juízes Jorge Lins e Jomar Fernandes, ambos com sete votos. No entanto, no critério de desempate, Jorge Lins formou a lista tríplice com Roessing e Carla Reis por ser mais antigo que Jomar Fernandes.
Na lista tríplice, o mais votado é automaticamente conduzido ao cargo. Os outros dois acumulam aparições que contam em futuras eleições. Quando um juiz aparece na lista três vezes consecutivas, é automaticamente conduzido à vaga de desembargador.
A eleição lotou o Tribunal Pleno com diversos advogados, servidores do TJAM, desembargadores aposentados, magistrados que não participaram da eleição e outros membros da classe jurídica.
Da última fila de cadeiras do Pleno, o juiz que saiu vitorioso no pleito acompanhou a eleição ao lado de sua esposa,a também juíza, Thelma Roessing.
Tão logo foi proclamado o resultado, Roessing ficou com os olhos marejados. Sua esposa, emocionada, comentou a vitória. “Ele tem merecimento”, limitou-se a dizer.
Emocionado após a eleição, Cláudio Roessing disse que é com grande satisfação que chega ao cargo de desembargador. Segundo ele, o momento é de agradecimento. “Obedeci a todos os critérios e só tenho a agradecer”, disse.
Perguntado sobre como irá atuar, o novo membro do Pleno do TJAM disse que terá tranquilidade para julgar. “Estou tranquilo para desempenhar um bom papel e vou atuar da mesma forma de sempre”, complementou.
Para a vaga em questão apenas puderam candidatar-se os juízes que integram a quinta parte dos mais antigos magistrados da capital.
A posse do novo desembargador ainda será marcada.
A Carreira
Filho de Ermelinda e Ernesto Roessing, Claúdio Roessing, 51 anos, chegou ao cargo de desembargador após 23 anos de carreira na magistratura. Graduou-se em Direito em 1982, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). É pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil pelo Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas (Ciesa) em 1999 e possui Mestrado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2004.
Juiz da 2ª Vara Cível, leciona Direito Processual Civil e Teoria Geral do Processo no CIESA.
Candidatos, lotações e votações
1º – Cláudio César Ramalheira Roessing, da 2ª Vara Cível – 11 votos;
2º – Carla Maria Santos dos Reis, do Juizado da Infância e Juventude Cível – 9 votos;
3º – Jorge Manuel Lopes Lins, da 7ª Vara Criminal – 7 votos;
4º – Jomar Ricardo Saunders Fernandes, da 1ª Vara da Dívida Ativa Municipal – 7 votos;
5º – Sabino da Silva Marques, da 5ª Vara Criminal – 6 votos;
6º – Lafayette Carneiro Vieira Júnior, da 15ª Vara Cível – 4 votos;
7º – Onilza Abreu Gerth, da 8ª Vara Cível – 3 votos;
8º – Cleonice Fernandes de Menezes Trigueiro, da 7ª Vara Família; Luiz Alberto Aguiar Albuquerque, da Vara Especializada em Crimes contra o Idoso, Adolescente e Crianças; Wellington José de Araújo, da 18ª Vara Cível – 0 votos.
Se não for mais um malandro que seja bem vindo por que o Poder Judiciário é algo inútil em nosso país…
O Poder Judiciário do Estado do Amazonas tá de parabéns, esse nome Cláudio César Ramalheira Roessing significa competência e honestidade, sempre foi integro e impacial em todos as decisões,pude acompanhar de perto o seu desempenho quando Juiz em Manacapuru.
Apesar de morar no Estado da Paraiba,fico feliz porquer a nível Nacional temos mais um homem de bem na Justiça desse País.