Todo ano se repete a história: as escolas de samba não prestam contas do dinheiro que receberam no ano anterior, e por conta disso o Governo e a Prefeitura não têm como repassar os recursos para o carnaval. No final terminam encontrando um caminho alternativo, tipo criar uma nova associação, conseguir uma liminar, etc.
A verdade é que as escolas são desorganizadas e a maioria de seus dirigentes não está nem aí.
Isso faz lembrar um fato ocorrido nos anos 80. Grupos folclóricos queriam os recursos da Prefeitura, mas não haviam prestado contas do dinheiro repassado no ano anterior.
O burocrata encarregado da conversa foi logo avisando: “Sem prestação de contas, não tem novo repasse”. O representante dos grupos tentou argumentar, mas a posição era irredutível.
Disse ele, então, que o culpado era o tesoureiro anterior que sumiu com a documentação. Perguntado quem era esse tesoureiro, ele respondeu: “É o Arnaldo.” O burocrata, já irritado, perguntou: “E quem é Arnaldo?” ao que ele respondeu: — Doutor, é um gordo que chamam de “Barril da Corrupção”.
O burocrata explodiu: “Porra, com um apelido desse tu querias que ele prestasse contas?”.
E pensar que temos dezenas senão centenas de ARNALDOS (BARRIS DA CORRUPÇÃO) em cada esquina da burocracia do Estado e da prefeitura de manaus.
Basta mudar de entidade ou identidade…
Creio que nem Estado nem prefeitura têm culpa da falta de liberação de dinheiro as Escolas de samba. É necessário maior responsabilidade das agremiações em prestarem contas das verbas liberadas no ano anterior para poderem reclamar se há descaso do executivo estadual ou municipal, pois esses, prestam contas com o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO e como irão se justificar junto a ele? Portanto certamente não haverá dinheiro se as escolas não cumprirem a sua parte.
hahaha boa piada!! são um bando de amadores!!
Nem as escolas de samba conseguem escapar da corrupção.
Poderiam colocar no orçamento de tais escolas que fazem a alegria do povo, as despesas extras que acontecem com a saúde e a segurança.
O aparato que se forma na saúde faz inveja a qualquer guerra. Tendas, ambulâncias de prontidão, profissionais treinados para atender quem sai disposto a brigar e dirigir bebado arriscando a vida de todo mundo.
Poderiam sim no próximo ano descontar toda a despesa feita nos hospitais públicos (que não são de graça como se fala)para reverter em prol daqueles que precisaram do atendimento nestes dias impiedosos de carnaval e tiveram que esperar por que quem entrou no poste por que estava bêbado é mais urgente do que o cidadão que veio de seu lar tratar um acidente doméstico.
Fazer festa ,não pagar a despesa, e dar prejuízo desta forma é ótimo.
Querem festa? vão trabalhar para fazê-la!
Pow sarafa mude a cor do fundo de seu blog tah difícil ler, gostaria de dizer que meu voto já é seu nas próximas eleições pois admiro sua forma de administrar.
Feliz 2010
manaus pede através de mim por favor volta serafim
ou manaus não quer chegar ao fim por favor volta serafim
Concordo com a Jane.
O carnaval em Manaus está longe de ser um primor, o amadorismo em relação ao desenvolvimento de um plano de negócio que torne o “espetáculo” vendável é um dos maiores entraves à sustentabilidade do evento.
Tá na hora de abrir a “caixa preta” das escolas de samba, ou no mínimo responsabilizar seus dirigentes sobre a gestão dos recursos públicos, estimulando a contrapartida financeira das agremiações e a responsabilidade socioambiental do evento, haja visto a enorme quantidade de lixo gerada no e pelo evento (durante todo o ano por sinal)e as condições de empregabilidade dos “voluntários” que trabalham nas escolas de samba.
Infelizmente, o lucro do carnaval em Manaus é para poucos, porém o ônus é repartido entre todos os contribuintes
Se acabar não vai fazer falta.