“Já faz tempo que eu pedi / Mas o meu Papai Noel não vem. / Com certeza já morreu, ou então felicidade é brinquedo que não tem”. (Assis Valente. Boas Festas. 1932). Meu Papai Noel ainda estava vivo no natal de 1957, embora não fosse roliço como manda a tradição.
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Haroldo Furtado: jornalismo e futebol no Amazonas
“Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler”. Markus Zusak. A menina que roubava livros. 2017. Conheci o Haroldo quando ambos nos iniciávamos no jornalismo. Repórter de O Paiz, no Rio, fui enviado em dezembro de 1968 ao Amazonas pelo diretor de redação Joel Silveira, para cobrir
Rubem Rola: morrendo de Aparecida
“Há tanta angústia antiga em cada prédio / Em cada pedra nua e gasta. E agora (…) / memória e angústia fundem-se num branco / cavalo manco numa rua torta. (Luiz Bacellar. Noturno do bairro dos Tocos. 1963) Os poetas é que deveriam identificar a causa mortis das pessoas e
Doutora Zeneida: as encantarias de uma pajé
“La raíz del árbol no canta. Canta la copa, no más”. (Zamba Tata Juancho de Jorge Cafrune.1976). Lembro bem, foi em 2007, em Soure, Marajó, perto da praia do Mata-Fome – um nome desse ninguém esquece. Com a pajé Zeneida e o karai guarani Wherá Tupã, atravessamos um manguezal, cujas raízes
Munduruku na ABL: a saga do neto do Apolinário
“E mesmo que toda a gente / fique rindo, duvidando / destas estórias que narro / não me importo: vou contente / toscamente improvisando / na minha frauta de barro”. (Luiz Bacellar. 1963. Frauta de Barro) Desculpem insistir, mas o bairro de Aparecida, em Manaus, testemunhou há mais de 60 anos eleição