Isaías Baniwa, 53 anos, líder indígena de projeção nacional, nascido lá em Ucuqui Cachoeira, berço da humanidade e “umbigo do mundo”. Valdomiro Arara, outro líder indígena Baniwa, guardião da floresta, saboreava sempre o mingau de farinha (kamokaa) e de tapioca (mitti). Valeriano Baré, 78 anos, sábio performático nascido no Rio
Categoria: Taquiprati
A burguesia de igarapé, a ética e a fila furada da vacina
“Se alguém pudesse escrever um livro sobre ética que fosse realmente um livro sobre ética, este livro provocaria uma explosão e destruiria todos os outros livros do mundo”. (Ludwig Wittgenstein, Conferência sobre a Ética, 1929). Na década de 1960, a nossa professora de filosofia no curso clássico do Colégio Estadual
Manaus: quem não chora na hora da partida?
Adeus Manaus, está chegando a hora da partida. Adeus, Manaus, o nosso adeus será por toda a vida”. (Waldick Soriano, 1963) Entre um e outro gole de cachaça na taberna do Jaime Mãozinha, na praça Bandeira Branca, Pedro Eloy costumava narrar às terças-feiras, dia de novena, as atrocidades que viveu
Trump, Jair e Tracajá: com o fiofó na mão
Quase todos os jornalistas da editoria de internacional, nos anos 1930-40, exibiam suas próprias fotos nas colunas portando um indefectível cachimbo na boca ou um charuto, o que lhes dava ar de especialista no assunto. Numa polêmica com um deles, Leon Trotsky ironizou: – Esse cara, só porque fuma cachimbo,
Duas em uma: Irmã Helena, Irmã Vilma
Final da década de 1970. Primeiro dia de aula de História da Cultura Amazonense para uma turma do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Amazonas. Sala cheia. Começo a chamada. Cada um vai se apresentando seguindo a lista em ordem alfabética. Chega a letra H: – Helena Augusta