A geopolítica não é monocromática, e a peça que se escreve no teatro da guerra em curso (um território que compreende a Ucrânia, mas que se expande por metade do mundo) tem mais bandido do que mocinho, e uma só vítima: as populações civis, mortas ou desterradas. Por um imperativo
Categoria: Roberto Amaral
Se eleito e empossado, Lula terá de governar, o que a direita não permitiu a Vargas, Jango e Dilma…
Excluída a hipótese do imprevisível – embora no Brasil o improvável sempre encontre formas de alterar o andamento dos fatos, a lógica dos números de hoje e, a partir dela, as especulações dos “especialistas” (na verdade escafandristas do óbvio), indicam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assumir
LIÇÕES DE UM PATRIOTA
Não sei com quantos estadistas o processo social contemplou nossa frágil república. Mas, principalmente na sequência dos anos 1930, dois nomes saltam à vista: Getúlio Vargas e Leonel Brizola. O primeiro inaugura o ciclo trabalhista; o segundo, encerrando-o, cede caminho para a emergência do lulismo, vertente que negara o varguismo,
Lula e o desafio de conciliar a mudança reclamada pelas massas com a união nacional…
O debate em torno do vice de Lula, tanto quanto o debate relativo às alianças partidárias, presentemente alimentados por uma bolorenta disputa em torno de cargos, traz consigo o inconveniente de toda inversão lógica, ao relegar a segundo plano o essencial, a saber, o necessário, prévio e público debate em
Brasil: a independência por fazer
“O Brasil tem um enorme passado pela frente” – Millôr Fernandes Roberto Amaral O novo ano coloca na ordem do dia as comemorações do bicentenário da Independência, e seu marco é o grito do 7 de setembro, mais relevante na tela de Pedro Américo do que na costura política do