As contas publicas brasileiras vão mal e existem dificuldades em fechá-las este ano com um “rombo” de apenas 139 bilhões de reais. Isso é o resultado de um conjunto de fatores como frustrações de receitas, exemplo, as esperadas com a repatriação e da explosão das despesas, principalmente às da previdência que fogem a qualquer controle, pois preenchidos os requisitos as pessoas têm direito ao benefício e o governo nada pode fazer.
Por conta de não deixar aumentar o rombo, o Governo resolveu aumentar as alíquotas de PIS e COFINS nos combustíveis o que vai provocar uma reação de aumentos em cadeia. Óbvio que paga um preço enorme.
E anunciou um PDV – Programa de Demissão Voluntária – para funcionários públicos federais da administração direta. O valor da economia é pequeno, mas fica claro o simbolismo da medida que espera alcançar o desligamento de cinco mil servidores. Nas estatais programas semelhantes resultaram no último ano no desligamento de 50.000 empregados.
Nesse contexto de tantas notícias ruins deveremos ter uma boa que começa a ser tratada na terça e deve ser anunciada na quarta: a redução pelo COPOM do Banco Central da taxa básica de juros em um ponto percentual passando de 10,25% para 9,25%. Isso significa uma economia em juros pagos pelo Tesouro de 30 bilhões ano.
Portanto, é de se dizer: enfim uma boa notícia, mas vamos aguardar a confirmação, embora seja prevista por todos os analistas.
A conferir.