O Governador Omar Aziz entrou no debate da questão da água, conforme o A CRÍTICA, nos seguintes termos:
– Não entro em debates histéricos. Não entro em discussões histéricas, porque não é dessa forma que estou construindo um projeto de governo para o povo amazonense. É com paciência, e, principalmente, aglutinando pessoas que a gente pode servir melhor a população.
– Não espere que a gente abra a torneira (do PROAMA) e no dia seguinte a água esteja na casa das pessoas. Precisa ter rede.
– É uma engenharia maior do mundo. O que temos de fazer é tentar administrar isso (PROAMA).
– É preciso ter 1 bilhão de reais para integrar o sistema.
– Para o PROAMA funcionar são necessários 60 milhões de reais.
Concordo com quase tudo que o Governador falou.
Também eu repudio os ataques histéricos que tenho sido vítima, feitos através de terceiros que tentam entrar no debate para prestar serviços aos poderosos.
A manifestação dele em relação ao PROAMA confirma o que venho dizendo: não está pronto. Precisa fazer muita coisa, ainda. Como fica a cara dos que diziam que estava pronto?
Ele diz que o nosso maior problema é de rede de distribuição. Estamos 100% de acordo. É o que venho dizendo há anos.
Em resumo, ele diz que abastecimento de água depende de investimentos e muito trabalho, pagando preços, obviamente.
Discordo dele num ponto: seriam investimentos da ordem de 1 bilhão para expansão de rede.
Vamos aos números.
Manaus tem 4.000 quilômetros de ruas. Em, 2000 a rede cobria 1.800. Em 2007, quando fiz a repactuação eram 2.537. Com a repactuação, investindo 60 milhões, a rede cresceu para 3.244, ou seja, 707 quilômetros.
Ora, faltam então 756 quilômetros. Portanto, com um pouco mais de 60 milhões completa-se a rede. Não são necessários 1 bilhão de reais.
Bem vindo ao bom debate, Governador.