Há pouco, Caetano Veloso descartou do seu horizonte eleitoral o presidente Lula da Silva, justificando: “Lula é analfabeto”. Por isso, o cantor baiano aderiu à candidatura da senadora Marina da Silva, que tem diploma universitário. Agora, vem a roqueira Rita Lee dizendo que nem assim vota em Marina para presidente, “porque ela tem cara de quem está com fome”. Os Silva não têm saída: se correr o Caetano pega, se ficar a Rita come.
Trecho de “As várias fomes da Marina”, do jornalista e professor Ribamar Bessa, publicado originalmente no jornal Diário do Amazonas. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. |
2 thoughts on “As várias fomes da Marina”
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Perseguição intelectual aos policiais militares
O dia 10 de maio de 1933 marcou o auge da perseguição dos nazistas aos intelectuais, principalmente aos escritores. Em toda a Alemanha, principalmente nas cidades universitárias, montanhas de livros ou suas cinzas se acumulavam nas praças. Hitler e seus comparsas pretendiam uma “limpeza” da literatura. Tudo o que fosse crítico ou desviasse dos padrões impostos pelo regime nazista foi destruído. Centenas de milhares de livros foram queimados no auge de uma campanha iniciada pelo diretório nacional de estudantes.
Albert Einstein, Stefan Zweig, Heinrich e Thomas Mann, Sigmund Freud, Erich Kästner, Erich Maria Remarque e Ricarda Huch foram algumas das proeminências literárias alemãs perseguidas na época.
O poeta nazista Hanns Johst foi um dos que justificou a queima, logo depois da ascensão do nazismo ao poder, com a “necessidade de purificação radical da literatura alemã de elementos estranhos que possam alienar a cultura alemã”.
Assim como desde a pré-história se acreditava nos poderes purificadores do fogo, o regime do mestre da propaganda – Joseph Goebbels – pretendia destruir todos os fundamentos intelectuais por ele tão odiada da República de Weimar.
“Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas.”
Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,834005,00.html
Professor Ribamar,
deixe-me cumprimentá-lo pelo belíssimo texto, como tantos outros que já nos brindou. Análise lúcida e de uma ironia corrosiva que se coloca à altura dos desafios que tem: difundir pensamento crítico. Parabéns.
Otávio Rios
Professor da UEA