O Globo: Enem mostra a falência das escolas públicas nos estados
Rio aparece com o maior número de escolas entre as cem melhores do país’
O fracasso das redes públicas estaduais emerge dos resultados do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): das mil escolas com piores notas no último exame, 965 são estaduais. Já entre as mil melhores, 36 são estaduais – apenas 3,6%, embora os colégios estaduais concentrem 85% dos estudantes de nível médio. O MEC quer usar o Enem, num novo modelo, como substituto do vestibular. O setor privado domina a lista do Enem, com 905 entre os mil estabelecimentos com notas mais altas. Foram avaliadas 20 mil escolas. Entre os cem melhores colégios do Brasil, 29 são do Rio de Janeiro, inclusive o primeiro da lista, o bicampeão Colégio de São Bento; 23 são de Minas Gerais e 20 de São Paulo. Doze estados não têm escolas entre as cem primeiras do ranking. (págs. 1 e 3 a 12)
Entre as públicas, federais dominam
Das 20 melhores escolas públicas do país, 18 são federais, com destaque para os colégios de aplicação ligados às universidades. (págs. 1 e 4)
Santo Inácio, bom até para adultos
O curso do Colégio Santo Inácio para jovens e adultos, com aulas gratuitas para moradores do Dona Marta, ficou entre os melhores. (págs. 1 e 10)
Folha de S. Paulo: Enem expõe desigualdade entre públicas e privadas
Entre as 20 instituições mais bem colocadas no exame, 15 são particulares
Dados divulgados pelo governo com base no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) mostram amplo predomínio das escolas particulares no ranking do exame.
O mau desempenho das escolas públicas refere-se sobretudo às “convencionais”. Considerando esse corte, a melhor unidade da rede oficial tem só a 1.935ª nota mais alta entre 19,1 mil.
Com mais investimentos oficiais, algumas escolas públicas profissionalizantes, ligadas a universidades ou que fazem seleção para ingresso conseguem ficar entre as melhores do Enem.
Entre as 20 instituições mais bem colocadas no exame, 15 são privadas. A melhor é uma particular do Rio, o Colégio de São Bento, com média 33% acima da melhor pública, do interior gaúcho.
“Esse resultado se repete ano a ano”, diz Reynaldo Fernandes, presidente do instituto do MEC responsável pelo exame. “Nenhuma prova mede só a qualidade da escola. Mede a do aluno, a formação dos pais e o contexto socioeconômico”, diz.
Colégios voltados para filhos de pais de alta renda e escolaridade têm vantagem, avalia Antônio Gois. (págs. 1 e Educação)
O Estado de S. Paulo: Câmara limita viagens, mas prepara aumento de salário
Compensação ao corte de passagens visa a conter rebelião do baixo clero
A Mesa Diretora da Câmara baixou um ato administrativo que do tornou mais rígidas as regras sobre o uso de passagens aéreas pelos deputados. Ao mesmo tempo, para evitar uma rebelião no baixo clero, iniciou um processo de reforma administrativa que abre caminho para que os parlamentares tenham aumento de salário, equiparando-o ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (R$ 24,5 mil). Diante do desgaste político, a ideia é implementar neste ano apenas a redução dos gastos, deixando o aumento dos vencimentos para depois. Com as novas medidas, só deputados e assessores autorizados poderão usar as passagens, o valor das cotas cairá 20% e os parlamentares terão de prestar contas pela internet. Além disso, a nova regra proíbe oacúmulo de créditos para o ano seguinte. No Senado, houve redução da cota de passagens, mas o uso de bilhetes por terceiros continua liberado. (págs. 1, A4 e A6)
Jornal do Brasil: Operação de guerra em 51 hospitais contra a gripe
Governo dispõe de 90 milhões de doses de remédio para combater o vírus da influenza suína
O Ministério da Saúde informou que 51 hospitais funcionarão como referência no atendimento contra a gripe suína. Três deles, no Rio: o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz; o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião; e o Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UREJ. Foi descartada a possibilidade de contaminação dos seis passageiros atendidos ao desembarcarem ontem no Galeão. Especialistas ouvidos pelo JB avaliam como satisfatórias as medidas adotadas até agora pelo governo. A gripe suína já matou 152 pessoas no México e contaminou pelo menos 100 pacientes nos cinco continentes. Vinte pessoas são monitoradas no Brasil por apresentarem algum sintoma, sendo duas no Rio de Janeiro. Mas em nenhum dos casos houve confirmação do vírus. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A7 e Editorial A8)
Correio Braziliense: DF eleva nível de alerta contra a gripe
Numa escala que vai até o grau 6 de risco pandêmico, o Distrito Federal se impôs o nível 4 de alerta. Segundo a Secretaria de Saúde, o Hospital Regional da Asa Norte servirá de base de operações para receber e tratar doentes acometidos pelo vírus influenza suíno – embora apenas um caso, de uma mulher de 39 anos, no Gama, esteja oficialmente em observação. Por abrigar embaixadas e, portanto, receber grande fluxo de estrangeiros, a capital é um dos portões de entrada do mal no Brasil, conforme explicações das autoridades. “Não há motivo para pânico. A medida é necessária porque a gripe está surgindo muito rapidamente, o que nos obriga a também ser rápidos na prevenção”, disse ao Correio o subsecretário de Saúde do DF, Florêncio Cavalcante. Apreensiva, a população começa a tomar atitudes desnecessárias. Estoques de antivirais sumiram e até os modelos mais resistentes de máscaras cirúrgicas estão sendo arrematados nas farmácias. (págs. 1 e Tema do Dia, 20 a 23)
Valor Econômico: Argentina usa as licenças como barreira comercial
Com a economia em desaquecimento, a pressão argentina para conter importações via licenciamento prévio está funcionando como prolongada barreira às vendas brasileiras e como forma de pressão para que as empresas passem a produzir em seu território. Indústrias de pneus e autopeças reclamam de mercadorias paradas por mais de 45 dias na fronteira, enquanto o setor de calçados informa que empresas que possuem fábricas no país vizinho têm preferência na liberação das licenças de importação. Hoje, os dois países fazem a terceira rodada de negociações setoriais.
“O governo argentino começou a condicionar a liberação das licenças de importação à existência de produção local”, confirmou ao Valor Milton Cardoso, presidente da Abicalçados e da Vulcabras. As pequenas empresas são as mais prejudicadas. Vulcabras, Paqueta, Dilly e outras companhias possuem fábricas no país vizinho, mas também se sentem prejudicadas pelas licenças argentinas. (págs. 1, A3, B7 e B11)
Gazeta Mercantil: Siemens vai investir US$ 600 milhões no País
O expressivo crescimento alcançado no Brasil em 2008, de 33%, e um faturamento líquido de R$ 4,6 bilhões chamaram a atenção da gigante alemã Siemens, que na última semana realizou no País uma reunião mundial de diretoria, sob o comando do presidente do grupo, Peter Löscher.
O evento discutiu estratégias de crescimento para o mercado brasileiro e a aplicação dos investimentos previstos para os próximos quatro anos, estimados em US$ 600 milhões. Energia e segmentos industriais são os ramos que receberão a maior parcela. O País é visto como um mercado-chave para a companhia de infraestrutura, muito em função dos programas anunciados pelo governo. (págs. 1 e C7)
Estado de Minas: Gripe leva mais uma pessoa ao HC em Minas
Médica que chegou de Nova York é internada para exames
Agora, são quatro os pacientes com suspeita de gripe suína no estado. A médica que desembarcou domingo vinda dos EUA foi levada para o Hospital das Clínicas, em BH. A Secretaria de Estado da Saúde já prepara um plano para estender o esquema de atendimento a mais dois hospitais. No Brasil, chegam a 21 os casos sob investigação. Outros dois foram descartados. O Ministério da Saúde informou que o país dispõe de antiviral que atenua os efeitos da doença. As doses são suficientes para tratar 9 milhões de vítimas. Foram confirmados casos em oito países. (págs. 1, 15 e 19 a 22)
Jornal do Commercio: Celpe ganha liminar para aumentar a luz
Decisão da Justiça Federal fez a Aneel aprovar, ontem, reajuste médio de 6,49% nas tarefas. O consumidor residencial, que teria redução de 4,42%, pagará conta 3,64% mais cara. Agência Nacional e governo do Estado anunciaram que vão recorrer. (pág.1)