“Dilma Rousseff parece ter especial vocação para se deixar envolver em situações esquisitas. Vive cercada de histórias mal contadas, versões retocadas, relatos conflitantes.
No início de 2008, ministros do governo Lula foram apanhados pagando despesas privadas com dinheiro público, através de cartões corporativos. Episódio que ficou conhecido como o “escândalo da tapioca”.
Em 16 de fevereiro daquele ano, jantando com 30 industriais, a ministra Dilma afirmou que “o governo não vai apanhar calado”. E revelou que as contas do governo anterior sofreriam uma devassa.
Dias depois começou a circular o famoso dossiê com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso.
Confrontada com os fatos, Dilma afirmou que se tratava de um banco de dados para organizar as despesas com cartão corporativo, a fim de responder à CPI dos Cartões – que sequer tinha sido instalada.
Mesmo depois da publicação do dossiê, restando provado que tinha sido fabricado na Casa Civil, Dilma continuou jurando de pés juntos que se tratava de um banco de dados.
Ninguém acreditou, mas ela continuou insistindo no conto de fadas.
O segundo episódio que confrontou Dilma Rousseff com a realidade aconteceu recentemente. Foi o caso do currículo falsificado.
Descobriu-se que, na Plataforma Lattes do CNPq, que abriga currículos de professores universitários e pesquisadores de pós-graduação, o currículo de Dilma Rousseff registrava um mestrado e um doutorado em economia. Até o título da tese de mestrado estava lá.
Este currículo estava também estampado nas páginas do Ministério das Minas e Energia e da Casa Civil.
Era falso. Dilma Rousseff não concluiu o mestrado, não defendeu tese. Não concluiu o doutorado. Não defendeu tese.
Confrontada com a realidade, ela reagiu dizendo que não sabia quem tinha invadido a Plataforma Lattes e as páginas do governo para escrever mentiras no seu currículo.
Para inscrever o currículo na Plataforma Lattes é necessário uma senha individual. Tudo bem, um hacker poderia ter invadido as páginas. Invadem até o site do Pentágono!
Mas a ministra Dilma Rousseff compareceu duas vezes ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em 2004 e em 2006. O vídeo dos dois programas circula na internet.
Para os que não estão familiarizados com o programa, no início o âncora lê o currículo do convidado. Nos dois o jornalista Paulo Markun lê o currículo falso de Dilma Rousseff.
E ela ouve sem mover um músculo. Impassível. Nem pisca.
Depois de apanhada, mandou retirar das páginas do governo as menções a um mestrado e um doutorado. Falsos.
Mas continua a sustentar a versão de que alguém invadiu as páginas e falsificou seu currículo.
Finalmente – será mesmo que acabou? – Dilma envolveu-se em mais uma confusão de versões desencontradas.
A ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, cuja demissão nunca foi bem explicada, afirmou que foi chamada para uma conversa com a ministra-chefe da Casa Civil. No encontro a ministra lhe pediu que “acelerasse” as investigações sobre a família Sarney.
(Deixemos de lado a estranheza de uma chefe da Casa Civil chamar para uma reunião uma subordinada de outro ministro, sem que seu chefe esteja presente.)
A ex-secretária Lina Vieira entendeu que era para encerrar as investigações. Um processo desses é longo, e acelerar pode muito bem significar “acabar rapidinho”.
Dilma poderia dizer que tinha encontrado a ex-secretária, mas que tinham conversado sobre outros assuntos. Poderia dizer que tinha sido um encontro informal, por isso não estava na agenda de nenhuma das duas.
Isto é comum entre autoridades. Semana passada mesmo, o presidente Lula recebeu, fora da agenda, o senador Fernando Collor.
Mas não, Dilma Rousseff reagiu como Dilma Rousseff: autoritária, peremptória, categórica. Segundo ela, jamais teve uma conversa individual com a ex-secretária da Receita.
Mas Lina Vieira confirmou o encontro, em entrevista ao Jornal Nacional. E citou como testemunhas o motorista da Receita, sua chefe-de-gabinete e, mais importante, a principal assessora de Dilma Rousseff, Erenice Alves Guerra – aliás, envolvida também na elaboração do dossiê com as despesas de Fernando Henrique e Ruth Cardoso.
Diante disso, das duas uma. Ou bem Lina Vieira está mentindo, e Dilma Rousseff está moralmente obrigada a processá-la por danos morais.
Ou bem Lina Vieira está falando a verdade. E neste caso, Dilma Rousseff cometeu crime de prevaricação, quando um agente público toma conhecimento de um ilícito, ou propõe um ilícito e não tenta coibi-lo, para tirar proveito próprio.
E qual seria o proveito próprio? O apoio do PMDB à sua candidatura em 2010.
O agravante no caso da ministra Dilma é que, se Lina Vieira estiver dizendo a verdade, trata-se de interferência direta da ministra numa investigação muito séria, que envolve a Receita Federal e a Polícia Federal.
Dilma Rousseff ambiciona a presidência da República. Tem todo o direito.
Mas tem também o dever de dizer a verdade, esclarecer os fatos, para não entrar numa campanha que é tradicionalmente muito dura — mas o prêmio é alto — como alguém que tem relações cerimoniosas com a verdade.”
O Sr. certa vez disse que nâo repetiria seu secretariado.
Pois o povo diz que não repetiria o voto no senhor nunca mais.
Publique isso, seja homem, o senhor só publica elogios e puxa saquismos com do Jefferson coronel, que dá nojo.
Sr. é da mesma laia do José Dirceu.
Lúcia Hipólito? aí já é demais, meu caro Sarafa.Essa daí é venal, reacionária.No dia que esta sra. servir de baliza moral, certamente estaremos no meio do Armagedon.
Outra coisa: vamos supor que tal encontro ocorreu. Qual o motivo de somente ser divulgado após a demissão da secretária? Caso continuasse, ficaria caladinha? Estranho o comportamento da dona Lina.Indo mais além, qual o mal em um ministro de estado, ainda mais da Casa Civil, perguntar sobre o andamento de um processo. Nem mesmo a ex-secretária condenou tal atitude.
Dilma sabe mentir bem, a resposta que deu ao senador José Agripino (DEM/RN) foi enfática: “eu tenho orgulho de ter mentido senador”.
Alguém tem de dizer a ministra que a ditadura já acabou faz tempo.
A ex-secretaria foi pro caritó por incompetencia. o que a petrobras fez estava dentro da conformidade da lei. e várias empresas inclusive multinacionais faziam e fazem o mesmo!!! mas a petrobras nao pode porque querem destruí-la porque ela é do povo brasileiro e o que é do povo deve ser destruido!!!
sarafa, o serra nao tem diploma nem de economista e muito menos deu aula em universidade no EUA quando esteve morando naquele país como o mesmo divulga no curriculo. e tu e a hipólito nao comentam isto!!! seras tu golpista juntamente com a globo, folha e estadao??
Essa PhD. já fez mais bobagens do que merecia . Imaginem como Presidenta da República e pelo PT .
Putsgrila é overdose !
O Deputado Ronaldo Caiado requereu as fitas de entrada e as placas dos carros que foram para o gabinete da Ministra Dilma .
O Senador Heráclito Fortes deveria ir atrás da pessoa que mandava naquela conta secreta do Senado que tinha a pequena quantia de R$2 bilhões de reais.
E não me venham com o nome do Agaciel e do ZOGBI . Eles eram laranjotas .