A classe artística de Manaus, capitaneadas pelas interpretes Lucilene Castro e Márcia Siqueira, pediram que a Câmara Municipal de Manaus (CMM), fizesse uma intervenção na Ordem dos Músicos do Brasil, secção Amazonas (OMB/AM), para que se possa vir à luz todas as irregularidades denunciadas e abusos sofridos pelos artistas locais nos últimos meses.
Com faixas pedindo auditoria e intervenção na Ordem, vários artistas locais fora dar apoio às duas cantoras, alvo de uma tribuna popular, nesta manhã (15), realizada pelo vereador Elias Emanuel (PSB). Márcia e Lucilene denunciaram toda sorte de constrangimentos que têm sido vítimas por parte da atual administração da entidade, que tem à frente o presidente Sérgio Salazar. Márcia Siqueira pediu aos vereadores que realizem uma espécie de auditoria naquela instituição. No último dia 3, a interprete foi proibida por fiscais da OMB/AM de subir ao palco na “feirinha do tururi” para cantar junto com a Marujada do boi Caprichoso, por não estar de posse, naquele momento, de sua carteira da Ordem.
Lucilene Castro, por sua vez, teve que constituir advogado e entrar com um mandado de segurança contra o presidente da Ordem, Sérgio Salazar, porque estava sendo impedida de trabalhar. Segundo ela, o dirigente havia se negado a homologar sua nota contratual, um direito dos músicos profissionais para que possam trabalhar, como forma de represália por ela encabeçar um movimento contra a direção da Ordem.
A vereadora Cida Gurgel sugeriu que a Câmara aprovasse uma moção de repúdio contra a Ordem, que foi defendida por outros parlamentares, como Homero de Miranda Leão. Mirtes Sales, por sua vez, solicitou que a Câmara convocasse o presidente da Ordem, Sérgio Salazar, para prestar declarações a respeito de seu mandato e decisões frente à instituição. “Salvo engano, a Ordem é para defender os músicos”, acrescentou a parlamentar.
Na visão de Elias Emanuel, proponente da tribuna, o que está havendo é uma “grande faísca entre a Ordem e os músicos e artistas locais”. Ele externou seu descontentamento com o fato e elencou, da tribuna da Câmara, uma série de denúncias e irregularidades que pesam sobre Sérgio Salazar, inclusive ações ingressadas no âmbito do Ministério Público Federal (MPF).
Da assessoria do vereador Elias Emanuel.
Quem disse que esses espertalhões representam a classe artística? Alguns deles, quando administravam a OMB, foram mais perseguidores com os músicos e apareciam apenas para ameaçar a classe. Outros deles simplesmente sucateiam a classe ao se apresentarem por “bebidas”. Isso sem falar que muitos deles possuem QI’s nas secretarias de cultura, tanto municipal quanto estadual.
Há muito oportunista nesse movimento!