Exatamente uma semana atrás, Manaus amanhecia chocada com as notícias que davam conta da prisão do prefeito em exercício da cidade, Carlos Souza. Amazonino já estava fora da cidade e seguia viagem para a Copenhague na Dinamarca. Com o objetivo de discutir, pasmem, as mudanças climáticas. Logo ele que não consegue sequer discutir as mudanças necessárias em seu secretariado, em seu governo e em sua maneira de administrar Manaus.
No momento da prisão, Amazonino dizia para quem quisesse ouvir que “isso era caso de polícia” e que ele não iria voltar para Manaus. Amazonino esqueceu de alguns fatos. Cito apenas dois: o primeiro, que Carlos Sousa foi escolhido por ele para compor a chapa nas eleições e administrar Manaus a quatro mãos; a segunda, que ele usou e muito o então prestigio dos badalados “Irmão Coragens” para abocanhar dezenas de milhares de votos, principalmente, na periferia de Manaus que via no trio uma espécie de porto seguro.
Amazonino não apenas abandonou Carlos Sousa, abandonou a cidade de Manaus nas mãos de um vice-prefeito que no exercício do cargo foi preso acusado de uma série crimes. A irresponsabilidade de Amazonino em não voltar e deixar o prefeito em exercício preso no Puraquequara, insistindo no primeiro momento que poderia administrar Manaus da cadeia pública, mancha ainda mais a sua biografia que já esta maculada pela péssima administração que vem fazendo.
Hoje faço um apelo ao prefeito que volte logo e deixe de ser irresponsável com a nossa cidade. Manaus não merece isso. Manaus merece respeito. Até breve Amazonino… Até quinta! Segurança: Solicito ao “bondoso” governador em exercício Omar Aziz, tão preocupado com a segurança pública, que incorpore a GTE ao vencimento dos policiais militares. Se ele não sabe, hoje um PM trabalha cinco plantões para uma folga, quando o correto seria três para uma folga. É a operação Papai Noel, que belo presente governador.