Decisão judicial não se discute, mas se recorre. Amazonino inova e propositalmente não recorre da decisão que ele articulou com os empresários que o obrigava a fazer o que mais queria, ou seja, dar o aumento do transporte coletivo.
A realidade do transporte coletivo na cidade de Manaus não é das melhores. Todos os prefeitos do Brasil, das médias e grandes cidades sofrem bastante para buscar soluções para o principal problema urbano das grandes cidades.
Com Amazonino não é diferente, mas temos que somar ao problema o auto grau de irresponsabilidade com o qual o prefeito trata o problema. O transporte coletivo teve importantes avanços na gestão Serafim Corrêa que hoje são reconhecidos pela população como:
1 – Manutenção da meia passagem;
2 – Domingueira (Passagem a R$1,00 aos domingos);
3 – Pagamento da meia passagem na catraca;
4 – Descarga do vale transporte em postos de gasolina;
5 – Integração temporal.
Esses avanços, obviamente não solucionaram os problemas estruturais que ainda existem no transporte coletivo, no entanto, minimizaram bastante os problemas.
Amazonino reduziu drasticamente o direito dos estudantes colocando no bolso dos empresários algo em torno de R$ 4,5 milhões/mês. Acabou com a descarga do vale transporte em postos de gasolina e engordou os cofres dos empresários em mais R$ 4 milhões/mês e aumenta a passagem de ônibus para R$ 2,25 o que representará mais R$ 4 milhões/mês para os empresários do transporte. Ao longo de um ano os empresários lucrarão R$ 150 milhões apenas com os “ajustes” que o prefeito esta fazendo.
A população deve se fazer algumas perguntas: Porque o prefeito esta tomando tais atitudes? Esqueceu de tudo o que falou na campanha? Onde estão os justiceiros do povo? Os braços de ferro? Porque dar tanto dinheiro para os empresários? Por que sacrificar tanto a população? Isso você tem que responder para evitar ser mais uma vez iludido pelos “Braços de Ferro”
Até quinta!