Quem decide a necessidade das alianças são os eleitores. No nosso sistema presidencialista com um parlamento forte, mesmo com as medidas provisórias (MPs), são os eleitores que votam no presidente, de forma desvinculada dos votos para o Senado e para a Câmara dos Deputados. Via de regra, eles elegem um presidente, mas não dão maioria a seu partido. Se tivéssemos um sistema parlamentarista, o partido majoritário formaria o governo e indicaria seu chefe, o primeiro-ministro. Aí, o presidente eleito pelo voto ou pelo parlamento é o chefe de Estado e o primeiro-ministro o chefe do governo.
Trecho de “Por que as alianças são necessárias”, do ex-ministro José Dirceu, publicado originalmente no Blog do Noblat. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. |
|
O Partido Socialista Brasileiro fechou posição contrária à lista fechada nas eleições. A lista fechada, entre outras coisas, segrega e não renova nada, pelo contrário: distancia os partidos políticos da sociedade. Quanto ao financiamento público exclusivo, será preciso fazer um grande debate, incluindo a discussão de como as legendas gastam os recursos do fundo partidário. Mas o que mais deve ser evocado é a criação de um sistema mais eficiente de prestação de contas de campanha. Talvez, assim acabe o caixa 2 das campanhas e, conseqüentemente, os grandes esquemas de corrupção.
Trecho de “O Congresso Nacional se debruça sobre as questões e os desafios da Reforma Política”, do deputado federal Marcelo Serafim (PSB). Clique aqui para ler a íntegra do artigo. |
|
Discutimos a opção entre CPI ou audiência pública, de forma muito ampla e muito aberta. Almoçamos juntos e, depois, telefonei para todos os senadores do PSDB. A maioria esmagadora era a favor da CPI, inclusive com opinião muito forte do governador Aécio Neves, cuja administração havia perdido R$ 96 milhões pelo não-pagamento integral da Cide/Combustível. Numa manobra muito estranha, quando a minha bancada pedia a leitura do requerimento da CPI, a mesa criou a mais estapafúrdia das desculpas, dizendo que teria havido acordo de líderes, na minha ausência, mas com minha anuência, e, portanto, teria que haver audiência pública antes da leitura.
Trecho de “Uma pessoa pública deve viver de escolhas e não de omissões”, do senador Arthur Neto (PSDB-AM), publicado originalmente no Diário do Amazonas. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. |
2 thoughts on “Artigos: José Dirceu, Marcelo Serafim e Arthur Neto”
Comments are closed.
O senador Arthur Virgílio claramente fez sua opção. Em Brasília é um galo de briga sob a luz dos holofotes. Em Manaus silencia sobre espancamento de professor, ameaça a jornalistas, envolvimento de parlamentares com o crime organizado etc…realmente, o senador Virgílio fez sua escolha!
Prezado Serafim,
Sei que não tenho idade nem experiência para saber mais de política do que você. Mas minha humilde opinião sobre sua aliança com o nefasto senador Artur Virgílio Neto é que ela não vai ajudá-lo a se eleger governador em 2010. Acho que no Amazonas isso é um sentimento ainda mais forte, pois sabemos o que os DEMO-TUCANOS querem fazer com a Zona Franca! E agora essa sórdida armação política para tentar desestabilizar a PeTrobrás. Sua aliança com os DEMO-TUCANOS só se justificaria se eles tivessem muitos votos no interior do estado, como por exemplo, em Tefé, curral eleitoral dos Lins! Pergunte ao Marcus Barros o que ele acha do PSDB e do DEM. Talvez você ajude o Artur Neto se reeleger senador, mas duvido que ele o ajude a se eleger governador! Até o Amazonino virou a casaca e agora bajula o Lula, porque sabe que ser contra o Lula faz o político perder votos. O Jefferson Péres já está fazendo falta!
Esse comentário não é para publicação! É apenas uma opinião pessoal dirigida ao político Serafim!