Artigo: Arthur e a vulgarização da política

Esta semana, a duras penas, enfrentamos os percalços no caminho da instalação da CPI da Petrobras. Há razões sólidas para isso. Denúncias pipocam de todos os lados, desde o superfaturamento na construção de plataformas, até os super-salários de R$ 76 mil dos “conselheiros” da empresa. E a minoria precisa afirmar o direito de investigar a maioria, princípio basilar das Democracias. Fiquei chocado com integrantes do colegiado de líderes que tentaram, ao longo das discussões, inclusive em plenário, vulgarizar nosso direito à CPI da Petrobras. Exigiram que eu abra mão da relatoria da CPI das ONGs. Eu abro, até porque já deixei lá contribuição substantiva, a partir mesmo de elementos colhidos antes de mim. Surgiu o pretexto da CPI do DNIT. Nós a extinguiremos, embora existam razões para investigar o órgão. Basta que se respeite o direito da minoria.


Trecho de “A vulgarização da política”, do senador Arthur Neto (PSDB-AM), publicado originalmente no jornal Diário do Amazonas. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

3 thoughts on “Artigo: Arthur e a vulgarização da política

  1. O que fazer com um sistema eminentemente corrupto, os políticos são ditos a representação popular e a população é corrompida e aliciada já no período eleitoral com propostas de troca de voto por rancho, dinheiro, promessas de emprego, cargos e vantagens pessoais. Alianças são concretizadas a base de grandes importâncias financeiras. A população se adaptou perfeitamente a este sistema de compra e venda de votos, ao ponto de no período eleitoral o eleitor chega para o candidato e diz “Na minha casa são dez votos quanto o senhor dá pra gente votar no senhor” ou ainda, “Eu só voto em candidato que me da alguma coisa”.

    Aí o candidato é eleito e para recuperar os milhares de reais gastos na campanha faz acordos com quem pagar mais, assim acaba o interesse público e a prioridade passa a ser o interesse pessoal e financeiro, infelizmente no Brasil o povo trocou a seriedade, a honestidade, o interesse da coletividade pelo interesse pessoal seja dos políticos ou dos eleitores, o resultado disso se vê diariamente nos jornais e telejornais são enxurradas de escaldá-los e CPIs que na sua maioria não dão em absolutamente nada, ninguém é preso, os valores desviados dos cofres públicos não são devolvidos, o povo brasileiro vive como em uma ficção literária, os políticos fingem que trabalham e a finge que acredita. Vota Brasil

  2. Prefeito, sei que as suas são as melhores das intenções. Prezas por um espaço de discussão crítica, a partir de sujeitos e enunciados positivos. Porém, umA assessoria de comunicação (não necessariamente de “jornalista”) seria bem vinda nessa nova forma de mídia. Em que sentido?
    Quando intitulas uma matéria, ou postagem, da forma “Arthur e a vulgarização da política” dá a entender que o sujeito da oração complementa o predicado, e vice versa – o que sabemos não ser o caso, nem do Senador nem do próprio texto.
    Assino seu link no meu blog e me chamou àtenção o título da postagem.
    É tudo uma questão de Análise de Discurso.

    Abraços,
    D.
    http://www.daniellsantana.com/

  3. Pois é Zé Povinho, a gente num vende o voto e ainda acaba votando errado, como eu q votei no Arthur Neto, na eleição passada e me sinto enganada. Eu não me conformo pelo silêncio dele na CPI da pedofilia. Fora q o gabinete dele pagava um servidor q morava na europa, ou seja, um fantasma e num era pouca grana não. Ai vem o cara falar de ética…às vezes me pergunto, se num seria melhor eu vender meu voto mesmo…pow, quando a gente pensa que tá bem representado, aparece uma notícia dessa que embola todo o meio de campo. Eu, cá com meus botões, penso que talvez tenha sido melhor o Jeferson Peres já ter partido dessa pra outra, pq se não, o que o Agaciel não jogaria dele (Jeferson) no ventilador? E foi outro que papou muitas vezes o meu voto…

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