Em artigo, o Senador Artur Virgilio revela o adiamento do anúncio pela FIFA da definição das cidades subsedes da Copa do Mundo em 2014. Revela preocupação com o Aeroporto de Manaus e cobra o INFRAERO.
Parece que adiaram a decisão sobre as cidades que sediariam a Copa de 2014. O anúncio, que estava marcado para 20 de março, teria ficado para maio.
O Senador João Pedro tomou a iniciativa de escrever carta para o Presidente da Fifa, Joseph Blatter, recolhendo também minha assinatura e a de Jefferson Praia. Recebemos resposta do Secretário-Geral, Jerome Valcke, dando claras indicações de que Manaus seria escolhida.
Nada mais sensível do que incluir Manaus, a metrópole mais amazônica de todas. Banhada apenas por rios, representa sofisticada civilização no coração da floresta. Esta, preservada em 98%, precisa ser mostrada ao mundo, para divulgarmos, em favor do clima global, a combinação entre o PIM com sua alta tecnologia e a proteção ambiental.
Quem defende a floresta é a Zona Franca, financiando a economia amazonense e reduzindo a pressão devastadora. O Brasil precisa aprender isso e o mundo necessita compreender porque há tanta devastação no entorno e praticamente nenhuma em nosso território.
A notícia de que teriam adiado o anúncio me deixou com a luz amarela acesa. E aí comecei a pensar nas vulnerabilidades de Manaus.
Só encontrei uma, logística: o Aeroporto Eduardo Gomes, defasado e incapaz de atender a demanda de um evento como a Copa. A Infraero precisa começar as obras de profunda transformação nesse instrumento, de modo a torná-lo coerente com a Manaus progressista de tantos shoppings, cinemas, restaurantes, hotéis… e beleza.
Tempo dá. Basta os trabalhos começarem ontem. E a meu ver, é imperioso construir outro aeroporto, que sirva de alternativa prática ao principal. Em Presidente Figueiredo, talvez.
Outras medidas fundamentais: melhorar a segurança; viabilizar o trânsito, através de intervenções no sistema viário e do monotrilho; revitalizar o centro histórico; oferecer cursos de inglês e espanhol a taxistas, garçons, comerciários.
Tudo isso ajudará. A reforma do Eduardo Gomes e a construção do campo alternativo, porém, são para anteontem.
Aeroportos Já.
Manaus como cidade subsede da Copa do Mundo em 2014 exigirá um esforço já mais visto entre os governos Federal, Estadual e Municipal em especial para criar toda a infra-estrutura necessária para receber milhares de turistas e visitantes de uma só vez, não haverá espaço para picuinhas, brigas internas ou partidárias principalmente entre os Governos não importa quem será o Governador do Amazonas ou o Prefeito de Manaus antes durante e após a realização dos jogos da copa do mundo em Manaus. Porém talvez o maior desafio seja o cultural, a população ainda não sabe receber bem o visitante principalmente o internacional, será necessário a criação de campanhas educativas, cursos de línguas estrangeiras e programas de treinamento para a população e para as empresas de prestação de serviço, infelizmente o atendimento em Manaus ainda é muito improvisado praticamente não há investimento na qualificação da mão de obra para atender bem o visitante em especial o turista internacional. Ainda bem que há tempo suficiente para resolver todas estas e outras questões que serão apresentadas durante o período que antecede ao evento.
Manaus precisa de projetos que transcendam os governos. A política muitas vezes atrapalha bons projetos que foram criados em um governo e que DEVEM ser continuados no governo seguinte.
Um exemplo deles é o metrô (de superfície ou não). Se for destinada uma verba fixa para este meio de transporte, independentemente de quem seja o governante, Manaus terá meios de transporte melhores, mesmo que demore 10 anos.
Não importa quem vai inaugurar, e o nome do parente de qual político vai aparecer lá (o que eu considero totalmente errado, não deveriam dar nomes de pessoas às obras públicas!), o que importa é que o povo possa usufruir dos impostos que paga, e com qualidade!!!