Após sugestão de Serafim, Seduc quer adiantar 13º com recursos do Fundeb

Após sugestão de Serafim, Seduc quer adiantar 13º com recursos do Fundeb

Após sugestão do deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), a Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc) enviou na segunda-feira (5) um pedido à Secretaria de Fazenda (Sefaz) para pagar a primeira parcela do 13º salário dos trabalhadores em educação, no valor de R$ 60 milhões, com recursos do Fundeb.

Na quinta-feira (1º de agosto), Serafim, durante discurso na ALE-AM (Assembleia Legislativa), revelou que o Governo do Amazonas, por meio da Seduc, possuía em caixa R$ 334 milhões do Fundeb, o que lhe dava condições de pagar a primeira parcela do 13º dos professores, no valor de R$ 60 milhões.

“Na semana passada fiz um pronunciamento dizendo que dos recursos do Fundeb existem R$ 334 milhões em caixa, na ocasião sugeri ao governo do Estado que usasse R$ 60 milhões para antecipação de 50% do décimo terceiro salário dos profissionais da educação. Hoje, para a minha alegria, soube por meio da imprensa, que a Seduc encaminhou ofício à Sefaz pedindo para que esse dinheiro seja liberado para que os professores possam receber”, disse Serafim, durante discurso na manhã desta quarta-feira (7), na ALE-AM.

No ofício, o secretário da Educação, Luiz Castro, pede que o titular da Sefaz, Alex Del Giglio, adote as providências necessárias para a liberação do pagamento da primeira parcela do 13° dos servidores da pasta.

“Solicito à Vossa Excelência que essa Secretaria de Estado da Fazenda-Sefaz tome as providências para que se possibilite o pagamento da 1ª parcela do 13º salário dos servidores desta Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino-Seduc, por haver recursos disponíveis do Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação-Fundeb)”, diz o titular da Seduc, Luiz Castro, no ofício de n° 1998/2019.

Dados

Os dados do Fundeb estão disponíveis no portal do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Segundo o portal, de janeiro a junho deste ano, o estado recebeu R$ 894 milhões por meio do Fundeb e apesar de poder usar, conforme a lei, no mínimo 60% (R$ 536 milhões) deste recurso para pagar salários de profissionais da educação, usou apenas 54% (R$ 482 milhões).

Abaixo, veja o ofício: