Diretores da Sazaki Motors do Brasil estiveram com o governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, nesta quinta-feira (13) para anunciar a instalação de uma montadora na cidade de São Caitano, no Agreste do Estado. A companhia chinesa vai investir cerca de R$ 40 milhões na unidade e gerar 400 empregos diretos.
De olho no aumento do mercado consumidor brasileiro, sobretudo do nordestino, a empresa investe para aumentar a sua linha de produção que hoje funciona na Paraíba e monta cerca de mil motos por mês. “Queremos chegar a 180 mil motos por ano”, explicou o diretor-presidente da Sazaki do Brasil, Rodrigo Dantas.
O executivo explicou que o planejamento da empresa prevê a nacionalização da sua produção que hoje é feita com 30% de itens nacionais. “Vamos iniciar nossas atividades em Pernambuco com um CKD, mas, dentro de um ano, queremos chegar ao índice de 65% de componentes fabricados no Brasil”, disse.
“A Sazaki anuncia a sua chegada a Pernambuco em um momento especial, de consolidação do seu polo automotivo, um sonho antigo do nosso estado”, afirmou Eduardo, durante a reunião no Palácio do Campo das Princesas. O governador lembrou que além da Fiat e da Shineray, que já estão em Pernambuco, a Volkswagen pode ser a próxima empresa do ramo a se instalar no estado.
A Sazaki escolheu Pernambuco por questões de logística e de tributárias. Todas as peças utilizadas nas motos hoje vêm da China e a importação é feita pelo Porto de Suape. A duplicação da BR-104 e a proximidade com a Ferrovia Transnordestina também foram decisivos, segundo relataram os diretores da empresa.
Em São Caitano serão produzidos sete modelos de motocicletas, voltados para as classes “C” e “D”. A motorização vai de 50 a 250 cilindradas e os preços variam entre R$ 3,5 mil e R$ 8 mil reais. A fábrica deve ocupar uma área de cinco hectares e 10 mil metros quadrados de área construída.
Assessoria de Comunicação Social do Governo de Pernambuco
Comentário meu: Vejam as razões pelas quais a Sazaki foi para Pernambuco e não para a Zona Franca de Manaus: porto e logística. Em termos tributários podemos oferecer muito mais do que Pernambuco, mas quanto a porto e logística estamos muito atrás. Resultado: esses dois itens garantem mais vantagens do que os nossos incentivos. E por aqui ainda não caiu a ficha. Até quando?