Nossa família tem sofrido nos últimos dois anos perdas de pessoas muito queridas. Em pouco tempo perdemos o tio Arlindo, a minha sogra Izabel, a tia Ilidia, o nosso sobrinho neto Mateus, o meu cunhado Augusto e ontem a tia Maria. É difícil lidar com as perdas, embora todos nós tenhamos consciência que um dia isso vai acontecer.
A tia Maria, viúva do meu tio Alcino, era uma pessoa muito querida de todos nós. Sempre com muita iniciativa, ao lado do tio Alcino criou cinco filhos: Fátima, Alcino, Auxiliadora, Lourdes e Flávio. E ajudou a criar os sobrinhos, principalmente a mim e à Bibi. Morávamos todos na mesma rua – a Dez de Julho – e bem perto da casa dela. Era uma alegria estar lá. Sempre queria que a gente comesse alguma coisa, um bolo, uma fruta, enfim, era o carinho e o afeto em pessoa.
Foi vítima dessa terrível doença silenciosa que é o diabetes. Quinze anos atrás perdeu a visão por conta da doença. Nem isso a fez amarga. Estava sofrida, mas continuou a mesma, sempre querendo saber como estavam os nossos filhos e netos.
Lutou esse tempo todo, mas ontem a doença venceu e ela se foi ao encontro do tio Alcino.
O meu abraço e da Lydia aos meus primos queridos Fátima, Alcino, Dora, Lourdinha e Flávio.
Adeus tia Maria, descansa em paz.
Lamentamos a perda da Tia Maria. Nada vai nos fazer esquecer seu jeito de tratar a todos nós como se fossemos seus filhos. Trabalhou e ajudou muito Tio Alcino e os filhos por toda sua vida. Deus haverá de tê-la em ótimo lugar e feliz para sempre. Abraços a todos.