“A sucuri e o caboclo”, por Arthur Virgílio Neto

Fui surpreendido, esta semana, com a notícia, veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo, de que um caboclo havia sido multado por fiscal do Ibama, em R$ 800, nas cercanias de Tabatinga. Por quê? Atacado por uma cobra sucuri das grandes, vendo sua vida ameaçada, ele sacou a faca e conseguiu matá-la. O fiscal soube e o multou. Estou pedindo ao Ibama que apure o fato. Levei o caso ao ministro Carlos Minc. Disse-lhe que sou ambientalista, mas alguém com esse espírito, que leva o Amazonas e a própria estrutura de combate aos crimes ambientais a se transformar em motivo de chacota na imprensa nacional, não tem discernimento para ocupar esse cargo no funcionalismo público.


Trecho de “A sucuri e o caboclo”, do senador Arthur Neto (PSDB-AM), publicado originalmente no jornal Diário do Amazonas. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

4 thoughts on ““A sucuri e o caboclo”, por Arthur Virgílio Neto

  1. A Direção Nacional do meu partido está completamente enganada. Compartilho da mesma opinião do senador Jarbas Vasconcelos, de Pernambuco, de que a cúpula do PMDB só quer mesmo é a corrupção. O governo do PT não fez nada nesses anos, as reformas prometidas pelo então candidato Lula nunca aconteceram, o Minha Casa, Minha Vida não tem nem 9% de conclusão, o PAC nem 3%, dos R$ 22 milhões de reais destinados a doenças mentais, o governo gastou somente R$ 222 MIL, ou seja, 1%. Esse governo deixa Hitler e a propaganda nazista no chinelo.

  2. o senhor nao tem coisa mais importante pra se preocupar?? tanto por fazer no pais e esta ameba carioca se preocupando com a defesa de alguem que assassina uma cobra, que aqui chegou antes que a civilizacao!!!

  3. a cobra engoliu um boi, mas nao te engoliu ainda!!! por que será??? tens o quadril muito grande????

  4. O que o fiscal fez é uma idiotice. É um idiota fardado de fiscal do Ibama, mas na verdade é assim que muitos pensam que deve ser, inclusive o nosso ilustre ministro do meio ambiente. Primeiro o meio ambiente, depois o homem. Primeiro as florestas, depois o caboclo e os povos que nela sobrevivem abandonados pelo estado brasileiro. Não se iludam – coisas piores ainda virão!

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