SEMINÁRIO EM SALVADOR: Um dos painéis que presidi, compondo a mesa o então Prefeito João Paulo, de Recife, o Prefeito de Curitiba, hoje Governador do Paraná, Beto Richa, e o representante do Governo Federal, Dr. José Carlos Xavier, o “Grafite”.
A partir de hoje vou publicar uma série de notas sobre transporte coletivo, relatando a experiência que tive à frente da Prefeitura de Manaus, bem como registrando alguns fatos que estão sendo esquecidos e analisando a conjuntura do antes e do agora.
O transporte coletivo continua sendo o principal problema enfrentado pelos prefeitos das cidades médias para cima.
Durante quatro anos convivi todos os dias com as dificuldades do sistema. Tenho, portanto, algum conhecimento sobre a questão e longe de mim a hipótese de querer ser dono da verdade.
Rememoro que quando assumi em 2005 a realidade do sistema em si era a seguinte:
– Frota de cerca 1.200 veículos, dos quais apenas 313 com menos de cinco anos;
– Tarifa congelada há dois anos em R$ 1,50;
– Informatização do sistema paralisada por conta de uma ação judicial de autoria do Ministério Público;
– Dificuldades gerenciais das empresas, inclusive, algumas com pendências trabalhistas graves;
As empresas queriam de imediato reajuste da tarifa. Aliás, esse o samba de uma nota só que elas cantam sempre. De outro lado, por óbvio, com a frota envelhecida a população reclamava do serviço.
Na primeira reunião da Frente Nacional de Prefeitos em 2005 que elegeu a nova diretoria com João Paulo, Prefeito de Recife, presidente e eu vice, vi que eu não era o único prefeito com dificuldades no transporte coletivo. Todos tinham o mesmo problema, sendo que alguns tinham até mais problemas do eu.
Decidimos fazer um seminário em Salvador, cidade que meses atrás tinha assistido a um quebra-quebra de ônibus com repercussão nacional, para que entre nós e com a presença do Governo Federal pudéssemos buscar amplamente soluções para o problema que era de todos.
Esse seminário foi bastante concorrido e estive presente acompanhado de alguns vereadores. Os debates foram amplos e acalorados e chegamos a algumas conclusões, tais como:
– O problema era federativo, ou seja, da União, dos Estados e dos Municípios e não poderia ficar apenas nas costas dos prefeitos;
– Da União reivindicávamos um marco regulatório para o transporte coletivo, linhas de financiamento para a renovação e ampliação da frota e a desoneração de tributos que incidem sobre a tarifa;
– Dos Estados, pedíamos a isenção do ICMS no diesel, que tem alto impacto na tarifa;
– Sem bilhetagem eletrônica e vale transporte comercializado através de bancos que entrariam como intervenientes não haveria financiamento de renovação de frota, o que a tornava inviável pela exigência dos fabricantes de chassis e carrocerias;
Em outro painel, na platéia o Prefeito de São Luis, Tadeu Palácios, o Prefeito de Bagé, Fernando Maynardi, o Prefeito de Guarulhos, Eloy Pietá, eu e o Prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, hoje Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Voltei de Salvador e ao chegar deparei-me o terceiro aumento em 2005 do preço do diesel tornando inevitável o reajuste da tarifa. Foi uma negociação da qual participaram o corpo técnico da Prefeitura, as empresas, os representantes das fábricas e bancos porque exigíamos que houvesse a renovação de pelo menos 20% da frota.
AMIGOS DO FACEBOOK ME AJUDEM NESSE MOMENTO DE REVOLTA E DIVULGUEM TAL PROTESTO !!!!!
envien a todos os seus amigos!!!!!!!!
Jantar amazônico sem chefes da nossa cidade (sem sustentabilidade)
Lendo o jornal acrítica domingo fiquei decepcionado com uma certa matéria do caderno vida & estilo,não fiquei decepcionado com o caderno nem com o jornal,pois tal caderno apenas estava divulgando um certo fórum que acontecerá dentro de alguns dias em nossa cidade, o “fórum mundial de sustentabilidade” .Que lindo o nome de tal evento , “fórum mundial de sustentabilidade”, onde está a sustentabilidade,está certo que todo seminário e fórum são feitos para debatermos e trocarmos idéias ou talvez colocarmos o que estamos fazendo perante tal assunto,mas o que fazemos realmente é bem diferente,vejam os palestrantes do evento,vejam se há algum amazonense.Veja se tem algum palestrante do único país realmente alto-sustentável da américa do sul(o Chile),vamos pular esta parte geo-política e entrar na área que realmente me interessa, a gastronomia.Fico muito triste neste momento,com uma certa vontade de largar tudo, o que estudei e tudo o que faço para mudar a cena da gastronomia e do entretenimento de nossa cidade.Caros amigos me digam,precisa trazer a Morena leite pra fazer uma moqueca de pirarucu seco pra ficar ruim igual o jantar da casa cor no ano passado.Será que nós chefes que atuamos na cidade não temos condições de fazer um evento deste porte,nós que conhecemos desde sempre nossa iguarias?Parece que não.Não adiantou nada o chef Babú loureiro (chefão e da viúva) e o chef felipe schaedler(banzeiro e di fiori) terem gastado tempo de estudo,tempo de trabalho,tempo de estágio e milhares de reais em formação,não adianta o rogério ter ido estagiar com o érick jackin,não adianta a helena do village mandar o idelfonso para estagiar no fasano,o francis do Domus elaborar fusões entre a frança e o amazonas,o hiroya unir japão e amazonas todos os anos, o ricardo lorenzi acho que até nos deixou por tanta falta de reconhecimento.Bem só quero deixar meu protesto,enquanto temos que pagar para estar em alguns eventos outros estão vindo para ganhar e fazerem o que não sabem e ainda serem aplaudidos(ohohoohohohoohoh).Vou me desculpando se fui um pouco arrogante,mas tais coisas que acontecem em nosso estado as vezes me tiram a vontade de continuar lutando por um trabalho melhor.”Quero só o que vem lá de fora”(nicolas júnior).