Em princípio, não sou contra privatizações, mas existem privatizações e “privatizações”. A próxima é a da AMAZONAS ENERGIA e será semelhante à da COSAMA. O roteiro é o mesmo.
O primeiro passo é aumentar os preços absurdamente. Todo o desgaste fica com a empresa atual. Essa é a razão da ELETROBRÁS ter vetado qualquer entendimento na audiência de conciliação da Justiça Federal.
Como a AMAZONAS ENERGIA acumula prejuízos e tem um enorme passivo financeiro e trabalhista, se a privatização fosse da empresa não apareceriam concorrentes.
Com as tarifas aumentadas, o que será leiloado será a concessão, ou seja, a banda boa. A banda ruim ficará com o Governo Federal que arcará com os prejuízos acumulados bem como com o enorme passivo trabalhista.
Daí todo o empenho da ELETROBRÁS em Brasília para cassar a decisão da Justiça Federal em Manaus que derrubou o aumento, que foi restabelecido por outra decisão do TRF1, em Brasília. É porque isso viabiliza a privatização, que está no pano de fundo da discussão.
Portanto, esse roteiro é o que está sendo seguido com determinação pelo Governo Federal, cabendo a todos nós debater exaustivamente o assunto, chamando a atenção da sociedade para tentar evitar que tudo aconteça como no passado.
E não adianta a conversa de que não é privatização, mas sim venda de concessão. Isso é pior do que a privatização, porque nela iriam ônus e bônus e na concessão vão só os bônus. O passivo ficará com o Governo Federal e será pago por todos nós.
Você concorda?
Não? Então, venha participar do debate, senão amanhã vai pagar a conta.
O primeiro passo é aumentar os preços absurdamente. Todo o desgaste fica com a empresa atual. Essa é a razão da ELETROBRÁS ter vetado qualquer entendimento na audiência de conciliação da Justiça Federal.
Como a AMAZONAS ENERGIA acumula prejuízos e tem um enorme passivo financeiro e trabalhista, se a privatização fosse da empresa não apareceriam concorrentes.
Com as tarifas aumentadas, o que será leiloado será a concessão, ou seja, a banda boa. A banda ruim ficará com o Governo Federal que arcará com os prejuízos acumulados bem como com o enorme passivo trabalhista.
Daí todo o empenho da ELETROBRÁS em Brasília para cassar a decisão da Justiça Federal em Manaus que derrubou o aumento, que foi restabelecido por outra decisão do TRF1, em Brasília. É porque isso viabiliza a privatização, que está no pano de fundo da discussão.
Portanto, esse roteiro é o que está sendo seguido com determinação pelo Governo Federal, cabendo a todos nós debater exaustivamente o assunto, chamando a atenção da sociedade para tentar evitar que tudo aconteça como no passado.
E não adianta a conversa de que não é privatização, mas sim venda de concessão. Isso é pior do que a privatização, porque nela iriam ônus e bônus e na concessão vão só os bônus. O passivo ficará com o Governo Federal e será pago por todos nós.
Você concorda?
Não? Então, venha participar do debate, senão amanhã vai pagar a conta.