A CRÍTICA deste domingo traz interessante matéria sobre a ponte Manaus-Iranduba que republiquei no post abaixo.
Sobre o assunto, algumas observações.
Hoje passou o momento da discussão sobre se a ponte deveria ser construída ou se os recursos nela aplicados deveriam ter outro destino. Isto porque no ponto que chegou não dá mais para recuar. Tem que avançar e concluir, senão o prejuízo é bem maior, sem que haja qualquer benefício.
Essa ponte nasceu do anseio do povo do Iranduba ante o péssimo serviço das balsas. A sociedade civil do município vizinho, num movimento muito bonito, tendo a participação de pessoas do povo levantou o pleito, foi para a imprensa, conversou com políticos e governantes, enfim, exercitou a sua cidadania e terminou sensibilizando os governantes para essa solução. Destaco, até porque já não está entre nós, o trabalho do saudoso Ananias Barbosa, antigo funcionário do INSS que após a aposentadoria foi morar em Iranduba, envolveu-se nessa luta e trabalhou muito para alcançar o objetivo.
O preço da ponte quando comparado com de outras pontes em outros Estados brasileiros e até mesmo em outros países é algo ainda não muito bem explicado e que vai ser motivo de questionamentos até que o assunto seja melhor esclarecido.
Fazer obras na Amazônia é algo bem complicado, mas sempre existem aqueles que minimizam as questões e vendem a imagem de que tudo é fácil. Não é assim. Quem tem o mínimo de vivencia, e não precisa ser nem no setor público, sabe como as coisas funcionam e como são difíceis e complicadas. Tenho alguma experiência nessa área e sofri muito quando fui prefeito com as dificuldades inerentes a obras viárias. Até por isso via que não seria possível concluir a obra da ponte em março passado, muito menos este ano. Fiquei calado até para que pessoas de má fé não aproveitassem qualquer observação minha para dizer que estava torcendo contra.
No quadro atual, onde se constata que obras indispensáveis ao funcionamento seguro da ponte como a iluminação e a proteção não estavam incluídas no contrato original e ainda nem foram licitadas, não há mágica. Terá que ser seguido o caminho natural, qual seja, o listar todas as pendências para, em seguida, cobrar a execução das contratadas e licitar as que ainda não foram para que elas também sejam realizadas.
Isso depende de toda uma burocracia e de dinheiro. Como é de conhecimento de todos, a menos de quarenta dias do final do ano o Governo do Estado tem um déficit de R$ 1.300.000.000,00 para fechar as suas contas de 2010, pois arrecadou R$ 8.448.728.248,12 e gastou R$ 9.743.124.096,08 , o que significa dizer que muito pouco pode ser feito neste resto de ano.
Sendo assim, a conclusão e inauguração da ponte ficam para o ano que vem como também as explicações sobre o seu preço.
Incrivel como tem gente que tem tanta experiencia mas só fala/escreve besteira, sempre é contraproducente e só conseque pensar em como nao ajudar e ainda atrapalhar ! Incrivel !
Concordo com sua avaliação, Sarafa. Construir na AmazÔnia, além de ser complexo pelo fator natural, ainda tem a questão ambiental. Claro que a falta de um projeto de iluminação e de proteção das colunas é algo errado. Mas acho que o governador Omar Aziz vai conseguir solucionar isso.
Olá sr, Serafim. É satisfatório para nossa equipe receber um comentário de uma pessoa que já foi o prefeito da cidade. Realmente, até ontem lembrávamos da sua presença pelos corredores da FMF, hoje pudemos vê-lo aqui no Blog, como o sr. disse: […] “colega de blog”.
Continue nos visitando, também visitaremos o blog blog do Sarafa. Linkamos o seu blog no perfil do Repórter On Line. Se possível, gostaríamos que sr. linkasse o nosso.
Por fim, agradecemos a sua visita. Siga-nos sempre. Gratos.
Equipe do Repórter On Line.
Perdoem-me a minha dureza, mas eles já sabiam disso, prometeram a ponte para novembro, mas eles sabiam que não seria possível, motivo da mentira, eleições. Digo mais, ainda vai passar muita água, digo: muita balsa, por de baixo dessa ponte, eles não vão conseguir terminar esta ponte no prazo de seis meses, estou falando da ponte em si, só a ponte, sem luz, sem asfalto, sem proteção dos pilares. Minha previsão é sombria, setembro ou outubro. Não precisa ser gênio, é só olhar para ela, falta muita coisa.Pode inventar dinheiro.
Antes tarde do que nunca!!! Se for Novembro deste ano está excelente!!! O caso é terminar a ponte.Essa cidade tem que ter pra onde crescer!!! É uma grande cidade, com capacidade de expansao e vejo que a ponte vai melhorar o cartao postal da cidade que já é linda mas vai ficar ainda mais admirável!!!