Por Serafim Corrêa
Muito feliz com a competição entre Estado e Municípios para ver quem paga a maior sobra do FUNDEB aos profissionais da educação.
Orgulho de ter colocado ao menos dois tijolos nessa construção: em 2006/2007 quando participei da criação do FUNDEB sob a regência do Min. Fernando Haddad
e em 2017 quando editei a Cartilha do FUNDEB divulgando quanto cada município amazonense havia recebido.
E a partir daí divulguei sempre os números do FUNDEB e novas cartilhas foram distribuídas por todo o estado.
Isso despertou os professores para um direito que tinham, mas estava adormecido.
O pioneiro em pagar em 2017 as sobras do FUNDEB foi o então Governador, em exercício, David Almeida, hoje prefeito de Manaus, alertado por mim e minha cartilha.
Neste ano de 2021, a competição está grande. David, agora prefeito, anunciou R$7.500,00 por cadeira e desafiou o governador Wilson Lima a suplantá-lo. Este anunciou R$ 12.600,00, mas os dois perdem para os prefeitos Augusto Ferraz (Iranduba) = R$ 14.000,00 e Chico do Belo (Anamã) = R$ 15.000,00.
Os outros prefeitos estão no canto do ringue e os professores cobrando com justa razão, pois todos receberam recursos vultosos. Divulgarei o consolidado do ano de 2021 em janeiro/2022.
Por ter contribuído para este momento fico muito feliz e com a consciência tranquila do dever cumprido, embora alguns prefeitos tenham ficado com raiva de mim. Paciência. Isso faz parte do jogo.
Agora, em 2022, quando não mais estará em vigor a LC 173 que veda reajustes até 31.12.2021, será bom que todos com base na arrecadação dos dois primeiros meses façam a projeção anual e concedam reajuste. Isso é melhor, por duas razões: os atuais profissionais da educação levam para as suas aposentadorias e os aposentados também ganham.
Será mais justo.
Anúncio do FUNDEB em Anamã: