No mês de dezembro de 2007 a Prefeitura Municipal de Manaus, ainda na gestão do ex-Prefeito Serafim Correa, contratou com a Caixa Econômica Federal empréstimo de 60 milhões de reais, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC-Saneamento, para construir 650 quilômetros de rede de distribuição de água nas zonas Norte e Leste da cidade de Manaus.
Durante os últimos meses de gestão do ex-Prefeito foram contratadas as empresas para a execução das obras, comprado todo o material (canos e tubos) e executada, dentro do cronograma previsto, 250 quilometros de rede de distribuição, que levaram água aos bairros do Zumbi, São José e Multirão, entre outros.
Dada posse ao Prefeito Amazonino, este recebeu a Prefeitura com o dinheiro provisionado na CEF, com as empresas contratadas para executar as obras e todo o material necessário estocado na sede da Secretária de Obras e em um galpão em frente a sede da Prefeitura. Restava seguir o cronograma das obras e assentar os 400 quilômetros restantes para que a água pudesse chegar às casas de Manaus.
O que fez ?
Nada! Com o dinheiro em caixa, com o material estocado e com as empresas contratadas, passados quase 8 meses da posse, não assentou um centímetro sequer da rede de distribuição de água tão necessária para o bem estar dos munícipes de Manaus.
Ressurge a pergunta do título do artigo: incompetência ou maldade?
Como a incompetência é um defeito sanável, que poderia ser solucionado com a demissão dos responsáveis por tamanha insensatez e diante da total omissão do Prefeito para com seus subordinados, só posso concluir que é pura maldade! Um desejo insano de negar ao povo o direito de tomar banho e beber água!
Prefeito Amazonino, deixe de maldade! Nos seus comícios de campanha o senhor prometia tomar banho de calção na Zona Leste. Só se for de cuia.
Pare de mentira e dê água ao povo que lhe elegeu!
Marcelo Ramos é advogado e vereador em Manaus. www.vereadormarceloramos.com.br