Do Blog do Magno:
Enfim, saiu a entrevista nas páginas amarelas de Veja que o governador Eduardo Campos (PSB) concedeu há 15 dias. Nela, o socialista faz questão de enfatizar sua posição contrária a recriação do Imposto do Cheque, a CPMF. ‘No início do mês, meu partido discutiu a volta da CPMF. Quero dizer que sou contra. É verdade que enfrentamos uma grave crise na saúde pública, mas não aprovo a criação de nenhum tipo de contribuição’, diz.
E acrescenta: ‘Antes de discutir um novo imposto, é preciso melhorar a qualidade dos gastos no setor, que está entre as piores do mundo. O Brasil ocupa o 79º lugar no ranking da Organização Mundial de Saúde no que diz respeito à eficiência da despesa. Temos de encontrar um jeito de ampliar o atendimento da população e de cobfrir o déficit das contas na saúde, mas a CPMF não é a solução’.
Ainda na entrevista, o governador condena o loteamento de cargos, o corporativismo e defende a meritocracia. ‘Não podemos mais aceitar que os ocupantes de postos públicos sejam nomeados por oligarcas, coronéis e chefetes políticos. Não é mais possível aceitar o fracasso de um gestor só porque ele pertence a um partido aliado. Tem mais: o partido que indicar alguém para um cargo público terá de responder pelas atitudes do indicado’, afirmou.
Eduardo mostra o bom político que é. De nada adianta recriar/criar/aumentar impostos se o sistema de saúde não tiver organização nos gastos. Ao lado do povo ele analisa que a recriação do imposto de fato não gerará as melhorias almejadas, visto que no passado recente, onde o importo existia, o SUS não se encontra em boas condições.